domingo, 27 de junho de 2010

Cálcio para a vida toda

Além de participar da formação e manutenção dos ossos e dos dentes, o cálcio é fundamental para o crescimento, atua na coagulação sanguínea, na contração e relaxamento muscular, na transmissão de impulsos nervosos e ainda tem atuação no ritmo cardíaco. Frente a tantas funções, esse mineral torna-se indispensável na alimentação diária, da infância à terceira idade.
Existem diversos alimentos que suprem a necessidade diária de cálcio. Entre os quais estão os produtos lácteos, que possuem grande quantidade e apresentam mais facilidade de absorção, em razão da lactose e da vitamina D. Um adulto precisaria tomar quatro copos de leite de 200ml – que contém 250mg do mineral – para suprir a necessidade diária de cálcio. “O laticínio é boa fonte de cálcio, porém algumas pessoas não toleram o leite puro, então a alternativa é optar pelos derivados, como queijo e iogurte”, indica Silvia Piovacari, coordenadora da Nutrição Clínica do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

Há também outros alimentos com altos teores de cálcio, que podem ser incluídos no cardápio: verduras verde-escuras, gergelim, algas, amêndoas, feijão, leguminosas, marisco, tofu (queijo de soja), ovos e nozes.

Mais do que consumir alimentos que são fonte de cálcio, é preciso ingerir aqueles que aumentam a absorção do mineral no organismo. A vitamina D – obtida principalmente por meio da luz solar – auxilia o processo de aproveitamento e fixação do cálcio por meio da regulação dos níveis do mineral na corrente sanguínea. Outra maneira de fixar o cálcio nos ossos é praticando atividades físicas aeróbicas, como caminhada, corrida etc.

Sucos: saúde e sabor

Sol, calor, praia. O verão está aí e à medida que a temperatura aumenta lá fora, nosso organismo precisa regular sua temperatura interna. Isso é feito pelo suor, ou seja, por meio de perda de água, o que exige maior reposição de líquidos para evitar a desidratação. Uma das melhores formas de fazer essa reposição e refrescar-se – além de complementar a alimentação de maneira saudável – é apostar nos sucos naturais, ricos em vitaminas, sais minerais e fibras.



Segundo Rosana Raele, nutricionista do Centro de Medicina Preventiva do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), os melhores horários para ingerir sucos são os intervalos das refeições e o café-da-manhã, sempre dando preferência aos preparados com frutas frescas.

"É preciso estar atento ao preparo e ao consumo dos sucos. Em alguns casos, como o da vitamina C, que oxida, o ideal é consumir logo após o preparo. Caso contrário, a bebida perde suas propriedades nutrientes", explica.

Não há restrição para a quantidade ingerida. "Lembre-se de que a sede é um sinal tardio da falta de água, devendo-se ingerir líquidos antes mesmo de senti-la para manter o nível de hidratação", aconselha a nutricionista.

Criatividade no copo
Já se foi o tempo em que suco era feito apenas com laranja ou limão. Combinar frutas garante mais nutrientes e sabores inusitados. "Misturar duas ou mais frutas, além de legumes e hortaliças, é uma forma de enriquecer a alimentação", ensina Rosana.

Folhas verdes, como couve e agrião, e hortaliças, como cenoura e beterraba, aumentam o valor nutritivo dos sucos, por serem fontes de vitaminas, minerais e fibras. E com uma vantagem: não alteram muito o valor calórico.

As combinações de frutas e legumes dependem muito do gosto e da criatividade de cada um. E vale a pena arriscar. Basta apenas ter cuidado com frutas de sabores marcantes, como a banana, que podem se sobrepor às demais e comprometer o resultado final.

Para ter sabor equilibrado, a dica é misturar frutas ácidas (por exemplo, laranja e abacaxi) com as mais neutras (como mamão e maçã).

Combinações poderosas
A nutricionista Rosana Raele sugere algumas receitas diferentes, nutritivas e saborosas, para refrescar-se e hidratar-se no verão.

Fonte de cálcio
1 xícara de brócolis
3 folhas de couve
3 cenouras
½ maçã
Bata tudo no liquidificador e sirva em seguida.

Potássio em alta
1 laranja
½ melão
3 cenouras
1 banana
Bata tudo no liquidificador e sirva em seguida.

Digestão equilibrada
1 fatia grossa de abacaxi
Folhas de hortelã
Bata no liquidificador e sirva em seguida. O abacaxi contém bromelina, uma enzima digestiva, enquanto a hortelã estimula a secreção do suco gástrico, auxiliando o processo digestivo.

Reservas de ferro
1 maço de salsa
1 pimentão vermelho
1 xícara de brócolis ou couve
Suco de limão ou de laranja
Bata tudo no liquidificador. Nesse caso, o suco de limão ou de laranja, além de melhorar o sabor da mistura, colabora para aumentar a absorção de ferro, por conta do alto teor de vitamina C.

Publicada em janeiro/2008

Plantas Medicinais


A necessidade foi, e continuará sendo, a grande alavanca que impulsiona a humanidade. A dor fez com que o homem buscasse o analgésico, a doença, o remédio. Portanto, é fácil inferir que o uso de partes de plantas e animais no combate seja tão antigo quanto a própria humanidade.

A diversificada flora brasileira é amplamente utilizada pela população, embora pouco se conheça cientificamente sobre seus usos. Por exemplo, um estudo recente realizado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi na ilha de Marajó, no Pará, identificou quase 200 espécies de plantas de uso terapêutico pela população local. A população indígena também utilizou e ainda utiliza a flora brasileira, porém tal conhecimento tem se perdido com sua aculturação. É provável que muitas espécies de plantas brasileiras tenham uso terapêutico ainda desconhecido. Esse conhecimento, entretanto, está ameaçado pelo desmatamento e pela expansão das terras agropecuárias.

Fonte: Enciclopédia Encarta

Cientistas identificam "nuvem marrom" sobre a Ásia


Londres - Um grupo de climatologistas patrocinado pela ONU declarou, ter identificado a "nuvem marrom asiática". De acordo com os especialistas, esse nevoeiro flutuante de 10 milhões de milhas quadradas e três quilômetros de espessura de poluição causada pelo homem está se espalhando por todo o continente asiático e bloqueando até 15% da luz do Sol.

Liderado pelo professor Paul Grutzen, cujo trabalho sobre o buraco na camada de ozônio lhe valeu o Prêmio Nobel de Ciência de 1995, o grupo descobriu que a nuvem poderá ser soprada, na estratosfera, em volta de meio mundo, em menos de uma semana.

Segundo os cientistas, com os combustíveis fósseis queimados pelo homem afetando cada vez mais o clima global, segundo se presume, a nuvem marrom torna mais complexas as tentativas dos cientistas de compreender o clima no nível regional.

O professor V. Ramanathan, do Instituto Oceanográfico US Scripps, que pesquisou o fenômeno durante cinco anos, afirmou que não se trata de um problema exclusivamente asiático.

"Julgávamos que o aquecimento global fosse o único impacto causado pelos seres humanos sobre o clima. Mas agora sabemos que a questão é mais complexa. A nuvem marrom mostra que as atividades do homem estão tornando o clima mais imprevisível por toda a parte. Gases causadores do efeito estufa, como o gás carbônico, são distribuídos uniformemente, mas as partículas da nuvem marrom agravam a imprevisibilidade no mundo inteiro", afirmou Ramanathan.

A nuvem é descrita como uma mistura de poluentes de veículos e industrias, monóxido de carbono, e partículas diminutas de fuligem ou de cinzas procedentes da queima regular de florestas e de madeira usada para cozinhar em milhões de residenciais rurais.

A pesquisa mais recente encomendada pela ONU a mais de 200 cientistas que trabalham em diversos países indicam que, no seu auge sazonal, usualmente em janeiro, a fuligem existente na nuvem rebate a luz do sol de volta para a estratosfera e evita a evaporação do mar, o que resulta em menos chuvas. Presume-se que isso, por sua vez, esteja afetando as chuvas de monções, que determinam os resultados da agricultura e afetam adversamente a saúde e a vida de até três bilhões de pessoas em toda a Ásia.

Fonte: Associated Press

Papel poderá ser produzido com bagaço de cana


A Mestra Química e a Pinex Export, de Blumenau (SC), assinaram protocolo de intenções com a prefeitura de Araçatuba (SP) para a construção no município de uma fábrica para produzir papelão a partir do bagaço de cana de açúcar. Os investimentos previstos são de € 270 milhões em dez anos, disse Carlos Millnitz, diretor da Mestra.

Segundo o executivo, inicialmente o bagaço de cana será exportado para a Europa. Posteriormente, se o projeto avançar, terá recursos de empresários alemães e a Mestra será a articuladora desses investimentos em Araçatuba, por meio de uma joint venture. Millnitz disse que a Pinex vai intermediar as negociações entre a Mestra e os empresários da Alemanha.

Millnitz disse que o potencial do setor sucroalcooleiro de Araçatuba e região pesou na escolha da região. "A Mestra Química e a Pinex trabalham na captação de investimentos estrangeiros para projetos no Brasil", informou o empresário. A viabilização do projeto depende agora do acerto com as usinas de açúcar e álcool que vão fornecer o bagaço.

Segundo Millnitz, as Usinas e Destilarias do Oeste Paulista (Udop), entidade que congrega 43 usinas de açúcar e destilarias de álcool, ficou de marcar uma reunião dentro de 15 dias para tratar da disponibilidade e do interesse dos usineiros em vender o bagaço da cana-de-açúcar e de firmar contratos de 10 anos para garantir o fornecimento dessa matéria-prima. "Inicialmente serão necessárias 200 mil toneladas/mês de bagaço para exportação", disse o executivo.

A primeira etapa, de exportação deve levar entre três e cinco anos. "Vamos avaliar a capacidade e o potencial de crescimento dos usineiros para consolidação do fornecimento da matéria-prima. Araçatuba vai doar hectares de terra à empresa, e em troca a empresa comprará o bagaço das usinas da região que será embarcado para a Alemanha onde se produzirá o papel, nos primeiros dois anos do investimento", disse Antonio Cesar Salibe, diretor executivo da Udop.

O bagaço é rico em fibras de celulose e pode ser uma alternativa mais barata que a polpa de madeira para as fabricantes de papéis. No entanto, o projeto terá de ser avaliado para assegurar que é economicamente rentável.

Fonte: Juliana Wilke e Dow Jones Newswires (Gazeta Mercantil) - http://www.celuloseonline.com.br/pagina/pagina.asp?iditem=8025

Buraco de ozônio sobre Antártida pode se fechar até 2050, diz cientista


SYDNEY, Austrália -- O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida pode se fechar dentro de 50 anos, já que o nível de clorofluorcarbonetos (CFCs) que destroem o ozônio na atmosfera estaria declinando, segundo o renomado cientista Paul Fraser, da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Comunidade Britânica (CSIRO).

Fraser disse que vem medindo o declínio dos gases destruidores do ozônio desde o ano 2000.

"Os principais culpados pela produção do buraco na camada de ozônio são os CFCs e eles começaram a diminuir na baixa atmosfera", declarou o especialista, que é da divisão atmosféria da CSIRO e o principal autor de um relatório das Nações Unidas sobre o tema.

O relatório informa que os gases que destroem o ozônio na alta atmosfera estiveram em seu auge - ou perto disso - em 2000, mas que o mundo estava fazendo grandes progressos em direção à recuperação da camada de ozônio.

Ainda segundo o relatório, dados científicos mostraram que os níveis de gases destruidores da camada de ozônio estavam declinando lentamente na baixa atmosfera, mas o ozônio ainda estaria vulnerável por uma década.

Fonte: http://www.cnn.com.br/2002/tec/09/18/ozonio/index.html

Viva e lucre ecologicamente


Mesmo sem sair de casa, você pode dar grande contribuição à preservação ambiental. Atitudes simples, que fazem parte do cotidiano de qualquer residência, podem ajudar a melhorar as condições de vida do planeta. Uma lata de alumínio para reciclar aqui, uma lâmpada apagada ali, a energia do Sol para aquecer água e um pouco de autocontrole embaixo do chuveiro acabam fazendo muita diferença. Dá até para medir o tamanho dos benefícios na ponta do lápis ou na calculadora. Imagine que 1milhão de famílias venham a reduzir de doze para seis minutos o tempo médio gasto em cada banho diário, por exemplo. A energia economizada só com essa atitude seria equivalente à produção de uma usina nuclear como Angra i, que tem capacidade para gerar 600 megawats. Cada pessoa envolvida nessa cadeia de poupança natural economiza energia suficiente para manter uma lâmpada acesa por sete horas.

Claro que boa parte dos brasileiros já aprendeu isso, meio à força, recentemente. A crise no setor elétrico mostrou que os recursos naturais são tinidos e têm de ser usados racionalmente. Mas muita gente ainda tem dificuldade de entender que é mau negócio lavar o carro com água tratada e que aquele lixo que sai de casa vai acabar, na melhor das hipóteses, num aterro sanitário, que um dia se tornará um problema para a geração de seus netos,
Não é preciso ser um chato para viver de maneira ecologicamente correta. Menos do que denunciar os grandes desperdícios, a prática consiste em estar atento a pequenos detalhes. Na hora de comprar um eletrodoméstico, por exemplo. é importante verificar se ele foi atestado pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Se tem o selo Procel, o aparelho está em conformidade com esse programa. Geladeira e chuveiro elétrico são responsáveis. em média, por até 30% da conta de energia de uma residência. Cada um. O selo garante boa redução desse consumo.

O uso racional de água potável ainda é uma causa menos popular que a economia de energia, mas não menos importante. Calcule: se 21 pessoas mantiverem as torneiras fechadas enquanto escovam os dentes, elas economizarão 122 litros de água. Uma boa reserva para um país que ainda registra mais de vinte mortes de crianças diariamente por falta de saneamento. Da mesma forma, a mera substituição do esguicho pela vassoura na hora de limpar o quintal e a calçada permite economizar até 280 litros de água numa única tacada. Nas casas mais modestas, isso é mais do que cabe na caixa-d'água. Uma torneira pingando pode deixar escoar 150 litros de água a cada 24 horas - o suficiente para matar a sede de uma pessoa por dois meses e meio, pelo menos.

Separar o lixo para reciclagem também é fácil. Se houver participação dos vizinhos do condomínio, melhor ainda. São muito poucas as cidades em que as prefeituras realizam a coleta seletiva, mas quem quer ajudar a natureza sempre encontra associações de catadores de papel, grupos ecológicos ou mesmo empresas que se interessam em receber o lixo reaproveitável. Estão se tornando comuns, por exemplo, os supermercados que recebem embalagens plásticas e latinhas de alumínio e dão
em troca cupons de desconto ou para ser doados a instituições beneficentes. Basta passar uma água e guardar as vasilhas usadas até o dia de ir às compras.

Para quem gosta de argumentos econômicos, é bom saber que a reciclagem de uma única latinha de alumínio propicia economia de energia suficiente para manter uma geladeira ligada por quase dez horas. Numa conta semelhante, cada quilo de vidro reutilizado evita a extração de 6,6 quilos de areia, prática com alto impacto ambienta!. Portanto, mais que uma filosofia de vida, o reaproveitamento pode ser um negócio que ajuda todo mundo a poupar, no fim das contas, dinheiro. De outro lado, quem recicla ajuda a diminuir a montanha de 200000 toneladas de lixo produzida diariamente no país. Quase 90% desse material é deixado a céu aberto ou depositado em aterros irregulares. Levando ainda mais a sério o critério de economia, podem-se usar menos embalagens e controlar também o consumo de papel. para ficar apenas em dois exemplos. Cada tonelada de papel poupada preserva vinte eucaliptos.

É claro que, no orçamento de uma família de classe média, poucas atitudes ecológicas produzem economia entusiasmaste como o uso de gás no automóvel, em vez da gasolina. Mas uma olhada para outro degrau social mostra que, para muitos brasileiros, a reciclagem já é fonte de sobrevivência. Em apenas uma cooperativa de São Paulo, uma dúzia de participantes ganha 250 reais por mês coletando e processando material um dinheiro que, antes, ia para o lixo.

Fonte: Revista Veja, edição 1749, 1º de maio de 2002

Fenda pode separar a África em duas, dizem pesquisadores

da BBC BRASIL

O continente africano poderá ser dividido ao meio pelo aparecimento de um novo oceano em dez milhões de anos, segundo um grupo de cientistas britânicos que vêm monitorando mudanças geológicas na região de Afar, na Etiópia.

Segundo descreveram os cientistas durante uma conferência da Royal Society, de Londres, uma fenda de 60 quilômetros de comprimento se abriu a região em 2005 e vem crescendo desde então.

Um monitoramento num período de apenas dez dias verificou a expansão da fenda em oito metros, segundo o sismólogo James Hammond, da Universidade de Bristol, um dos coordenadores do estudo.

Os pesquisadores dizem que o processo acabará dividindo a África em dois, transformando parte da Etiópia e da Somália em uma grande ilha no Oceano Índico.

ERUPÇÃO

A fenda começou a aparecer em 2005, após a erupção do vulcão Dabbahu, na região de Afar. O local, apesar de ainda não ter água, está localizado abaixo do nível do mar.

Os sismólogos dizem que estão presenciando um processo que normalmente só ocorre debaixo dos oceanos.

"Partes de Afar estão abaixo do nível do mar, e o oceano está separado por apenas uma faixa de 20 metros de terra do território da Eritréia", afirmou Hammond à BBC.

"Então essa terra cederá eventualmente, o mar entrará e começará a criar esse novo oceano", disse o cientista.

Segundo ele, com o tempo esse oceano crescerá até separar de vez a região do chamado "Chifre da África" do restante do continente, criando assim "uma África menor e uma ilha muito grande no Oceano Índico".
FONTE: http://www.amigosdanatureza.net/

sábado, 19 de junho de 2010

Lagartas se disfarçam de cobras

Lagartas criam olhos falsos para assustar predadores


Lagartas encontradas na Costa Rica 'se disfarçam' de cobras e de outros animais para amedrontar predadores, segundo um estudo publicado nesta semana pela revista especializada The Proceedings of the National Academy of Sciences.

De acordo com o estudo dos pesquisadores Daniel H. Janzen e Winnie Hallwachs, da Universidade da Pensilvânia, e John M. Burns, do Museu Nacional de História Natural do Smithsonian, centenas de espécies de lagartas e crisálidas de borboletas e mariposas apresentam olhos e escamas falsos, semelhantes aos de cobras e lagartos.

Segundo os pesquisadores, essas espécies evoluíram para explorar o instinto natural de animais, como os pássaros, de evitar predadores potenciais.

Eles acreditam que, sem tempo para checar se a ameaça é real ou não - sob o risco de ser "comido" se a ameaça for confirmada -, o pássaro foge assim que identifica os olhos ou as escamas.

Algumas espécies chegam ao ponto de "abrir" os olhos falsos quando o pássaro se aproxima ou de emitir um som semelhante ao de uma cobra.

As espécies foram todas encontradas e catalogadas na Área de Conservacão Guanacaste (ACG), nas florestas do noroeste da Costa Rica, por Jenzen e sua esposa, Hallwachs, nos últimos 32 anos.

Mais de 450 mil espécies foram estudadas na área de quase 124 quilômetros quadrados. O número de espécies apenas nesta região é equivalente ao de todas as espécies de mariposas e borboletas encontradas nos Estados Unidos.

Toda a área de conservação foi comprada com doações, e Janzen lembra que a única maneira de preservar essas milhares de espécies é preservando seu habitat.

Atualmente, os pesquisadores tentam reunir recursos para comprar uma área de 2,76 quilômetros quadrados em particular.

FONTE: http://verde.br.msn.com/

domingo, 13 de junho de 2010

Mulheres têm duas vezes mais chances de morrer de infarto do que os homens, indica estudo


Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP)
29 de abril a 1º de maio de 2010


As mulheres costumam apresentar doenças cardiovasculares mais tardiamente do que os homens - e buscam ajuda médica em fases mais avançadas -, o que pode ajudar a explicar por que elas têm duas vezes mais chances de morrer de infarto, segundo estudo apresentado no Congresso de Cardiologia da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. De acordo com o cardiologista Antonio de Pádua Mansur, do Instituto do Coração, elas também têm dificuldades na mudança de alguns hábitos fundamentais para evitar fatores de risco, como obesidade abdominal, sedentarismo e diabetes.
O especialista explica que a principal suspeita de uma elevada incidência de mortes pós-infartos é que as mulheres costumam chegar mais tardiamente ao hospital do que os homens. “O que atrasaria não só o diagnóstico, mas também a conduta médica, que acaba por acontecer após um período muito maior: às vezes tarde demais”, explica o palestrante do Congresso.
Em 20% dos casos, os sintomas são atípicos, diferentes dos apresentados no sexo masculino, como enjôos, mas “não justificaria o grande aumento do número de mortes por infarto em mulheres”. Para o cardiologista, é necessário montar mais linhas de estudo para entender essas diferenças e desenvolver mais abordagens direcionadas às mulheres. “Temos que inserir mais mulheres nos protocolos de pesquisas para diagnóstico e também nos de tratamentos da doença cardiovascular e definir quais as características específicas sobre as quais o cardiologista precisará atuar para que a terapêutica, emergencial ou não, tenha melhores prognósticos e respostas”, conclui.
Um estudo francês recém apresentado no encontro científico do American College of Cardiology, com 3 mil mulheres que tiveram eventos cardiovasculares, mostrou que elas morrem mais de crises cardíacas porque dificilmente recebem as mesmas análises e tratamentos dados rotineiramente aos homens. Baseados nesses resultados, os autores concluíram que as mulheres têm duas vezes mais riscos de morrer de infarto após 30 dias do que os homens. “Existe uma tendência mundial de elaborarmos protocolos de estudos somente para o sexo feminino, mas, até lá, é necessário levantar a questão para a classe médica e para as mulheres”, finaliza o especialista.
Fonte: DOC Press Comunicação - SOCESP. Press release. 26 de abril de 2010.

Fonte:
http://www.medicalservices.com.br/agenda/txtcongresso.php?id=216&mid=subMenu_04